Vale a Pena Fazer Parte de uma Editora Musical?
Como mencionamos em um texto anterior, as editoras são destinadas apenas a autores e compositores, e elas realizam atividades que uma associação de direitos coletivos não realiza.
Detalhe que tanto na editora quanto na associação, você não paga nada para participar. A diferença está no fato de que, em uma associação de direitos coletivos, você faz uma “filiação”, e na editora, você “assina um contrato de cessão ou licenciamento”.
Na arrecadação do ISRC, o Ecad recebe 9% do valor total arrecadado, enquanto 85% ficam com os artistas e 6% com as associações musicais. O Ecad é uma instituição sem fins lucrativos, e os 9% recebidos por meio da arrecadação de direitos autorais são totalmente utilizados para arcar com os custos operacionais.
A partir do momento em que um autor/compositor assina com uma editora, ela passa a receber 25% de qualquer remuneração relacionada à Obra Musical que ela passou a cuidar.
Esse é o valor de um contrato padrão de editora com carência de 5 ou 10 anos.
Então chegamos à pergunta: Vale a pena fazer parte de uma editora musical e ceder 25% de tudo o que sua obra gerar?
Na nossa opinião, editora é uma questão de tamanho. No início da carreira do artista como autor/compositor, provavelmente não haverá essa necessidade. Mas se ele começar a ter muitas obras sendo gravadas por outros intérpretes ou se ele começar a ter uma média muito grande de “plays” nas plataformas de streaming, pode ser necessário assinar um contrato com uma editora, para que esta cuide das obras e realize negócios com marcas e empresas.
Mas essa é a nossa opinião. Qual é a sua? Deixe aqui nos comentários ou chame no direct.
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